13 de out. de 2008

Psicologia da Vida Adulta

A interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta iniciou-se realizando um apanhado sobre qual o conceito que tínhamos sobre ser adulto, e através de textos sugeridos e organizados pela interdisciplina, entre eles, Introdução à Psicologia da Vida Adulta, escrito pala Profª Dra Tânia Beatriz Iwaszko Marques, Jaqueline dos Santos Picetti. As Oito Idades do Homem, segundo Erik Erikson David Elkind, Aprendizagem na Vida Adulta, de Tânia Beatriz Iwaszko Marques, Transformações na convivência segundo Maturana, escrito por Luciane M. Corte Real tivemos a oportunidade de aprofundar e enriquecer nossos conhecimentos sobre a complexidade da vida adulta.
Constatei que para a lei, adulto é o indivíduo que atinge os 18 anos, enquanto que para a psicologia, a idade cronológica por si só não corresponde a ser adulto, pois defende que o adulto é aquele que desenvolveu-se integralmente atingindo a maturidade quanto a integração social, ao controle das funções intelectuais e emocionais. Para aprofundar o conceito de adulto, a Epistemologia Genética de Jean Piaget e estudos de outros teóricos, como Humbert Romesín Maturana se fazem pertinentes, por nos embasar teoricamente. Estes estudos nos servem de subsídios para explicar a forma como pensa e o processo de aprendizagem do adulto, onde para Piaget o desenvolvimento cognitivo e as construções que servem de base para caracterizar os nossos estágios iniciam-se a partir do nascimento. Este desenvolvimento dá-se na relação com o meio, sendo ele individual, existindo assim diferenças nas médias de idades entre um sujeito e outro de mesma cultura, e ou entre as culturas.
A definição do período de desenvolvimento do adulto não é sua idade, e sim sua relação com o objeto do conhecimento, bem como, sua maneira de pensar, a forma que lida com os problemas da realidade, enfim, as apropriações e construções que são feitas ao longo do seu percurso existencial.
Partindo destes pressupostos teóricos, passamos a ampliar nosso olhar, qualificando nossas concepções e relações, por fim, transformando nossas ações no âmbito escolar.
Constatamos a importância que a educação assume quanto ao papel de contribuir para o desenvolvimento cognitivo dos indivíduos, ambiente que acredito ser “rico” para este processo.