3 de out. de 2007

SEMINÁRO INTEGRADOR III

POSTAGEM DO FILME: "DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA"
Olá professora Nadie e colegas!
Bom, na noite de quarta-feira, 26/09, assisti no pólo ao filme “Doze homens e uma sentença”, onde não consegui interar-me muito bem de toda a síntese do filme em função da legenda ser de cor clara e passar com considerada rapidez, pois tenho certa dificuldade visual.
Então, na noite de terça-feira, 02 de outubro, me reuni com algumas colegas e então assistimos ao filme em casa, pausando sempre que considerava necessário, no entanto achei uma história muito interessante, provocando-nos inúmeras reflexões.
Na perspectiva de construirmos coletivamente os conceitos de evidência e argumentação a partir do filme fez muito sentido, porque os tornou mais claro através dos constantes exemplos tão exercitados nas cenas assistidas. No entanto, passo a conceituar a EVIDÊNCIA como ‘verdade’, situação, fato, ainda não discutido, questionado, e ARGUMENTAÇÃO como uma busca constante de discussões, questionamentos, embasamentos convincentes, enfim.
Especificamente no filme, as evidências eram os levantamentos dos fatos que se tinha, e a argumentação acontecia no filme quando os jurados, em especial o júri nº 8, questionava os fatos, provocando-os a refletir em busca de maiores esclarecimentos e possíveis fatos relacionados ao homicídio.
Um fato que me chamou muita atenção foi que frente ao homicídio, os 11 jurados demonstravam descaso, desinteresse nas averiguações e no aprofundamento dos fatos, e sem mais saber, dão a sentença de CULPADO ao réu, não levando em consideração o ‘peso’ de tal decisão.
Digo ‘peso’ porque se analisada, é uma decisão que envolve uma série de questões, neste caso específico, o fato de haver possibilidades, embora que, aparentemente mínimas, de não ter sido ele o autor do crime, e ainda de estarem decidindo a sentença de morte (cadeira elétrica) a um ser humano, que se provado a culpa, poderia pagar por isto de outra forma, ou mais, que motivos levariam um filho a assassinar um pai, embora penso que nada justifique tirar a vida de um ser humano, mas de certa forma, torna mais compreensível suas atitudes, conduta, enfim, pois há muito que nos questionar, entender, averiguar e discutir antes de tomarmos uma decisão que possa surtir efeito, ou ainda mudar o ruma das ‘coisas’, neste caso, de uma vida.
O júri popular ganha sentido se pensarmos do ponto de vista de que são muitas opiniões, são diversos ângulos sobre uma mesma questão até chegarem a um consenso, porém junto a estes diversos olhares, há também um apanhado de demandas muito pessoais, como sentimentos, afetos, bloqueios, feridas mal resolvidas entre outros, muitas vezes, transferidos inconscientemente em nossa forma de ver e agir, refletindo diretamente em nossas decisões.
Estas são algumas das reflexões a que o filme remeteu-me.
Por enquanto, é isto!
Até breve!!

2 comentários:

Nadie Christina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nadie Christina disse...

Oi querida!

Está bem interessante a tua construção dos conceitos de evidência e argumento. Acredito que a experiência de assistir ao filme de forma pausada tenha contribuído para a riqueza dos detalhes apresentados. Um grande abraço e até breve,
Profa. Nádie