Há algum tempo, em especial neste mês de março, venho refletindo e repensando acerca do Curso de Pedagogia, suas interdisciplinas e proposta, também sobre o estágio que estarei realizando nos próximos meses e fundamentalmente na prática pedagógica, no “ser educadora”.
Repensando minha trajetória desde o 1º semestre sinto-me um tanto aflita por não ter certeza se contemplarei as teorias por mim estudadas, ou melhor, se absorvi plenamente a proposta um tanto inovadora de realizar uma prática pedagógica mais “inclusiva”, atendendo a toda diversidade presente em sala de aula.
Neste período, as incertezas são inúmeras, as angústias, anseios pairam a todo o tempo em minhas reflexões...
As expectativas para a prática de estágio têm sabor de desafio, de quebra de paradigmas, de rompimento do velho atrelada ao desejo de fazer diferente.
Minhas “certezas temporárias” trazem consigo o desejo de atender as “necessidades” dos alunos, de trazer uma proposta pedagógica prazerosa, onde juntos aprenderemos, construiremos conhecimentos, ampliaremos nossa visão de mundo e muito mais!
O exercício de repensar me parece ser o grande segredo para avançarmos enquanto educadores, ação e reflexão para nova ação... é desta forma que vamos desenhando e redesenhando o caminho a seguir.
A aula presencial do dia 22 de março com a Coordenação do Curso trouxe um pouco de tranqüilidade quanto a supervisão de estágio, muitas vezes, considerada o “bicho papão”, e é neste momento de avaliação que compreendemos por meio da própria experiência aquilo que muitas vezes produzimos no ambiente escolar. Avaliar parece ser menos doloroso do que ser avaliado, e é desta “avaliação” que devemos repensar e refletir com muita seriedade, pois a mesma deve fazer parte da prática em sala com nossos alunos como parte do processo, e nem sempre esta é a postura assumida.
Pensar e repensar a avaliação, o processo de construção do conhecimento de cada aluno, a prática pedagógica propiciada e uma série de outras questões presentes no contexto escolar são uma atitude saudável e necessária quando pretendemos ser coerente.
Penso, contudo, que são das reflexões que nascem novas ações, e por isso não pretendo parar de repensar sobre minhas ações!
2 comentários:
Oi Lu,
Tua postagem revela muita vontade de encarar o desafio do estágio. Ainda que seja um momento de angústia e ansiedade, é preciso ter em mente que se trata de uma experiência não apenas para colocar a teoria em prática, mas uma experiência para ousar, para arricar, para dispor-se ao novo.
O estágio exigirá de vocês essa atitude inovadora, além de um planejamento flexível, articulado, interdisciplinar e a reflexão crítica acerca do trabalho desenvolvido.
Um desafio e tanto, né... Mas nunca estamos completamente prontos para os desafios, vamos construindo certezas e segurança à medida que o trabalho vai acontecendo... no processo. Por isso, registrar esse percurso é tão importante!!!
Beijos, Rô Leffa
Olá Rô,
Concordo plenamente contigo no que se refere ao desafio do estágio... mas o maior desafio para mim, é romper com a barreira do tempo e de mais de um espaço virtual para efetuar tais registros... é claro que é importante, mas nem sempre possível!
Um grande abraço!
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