Fica aqui o registro de que o exercício de revisitar as reflexões que realizamos durante todo o Curso de Licenciatura em Pedagogia, da UFRGS, tarefa sugerida pela Interdisciplina de Seminário Integrador IX foi extremamente importante para o êxito do meu TCC.
Atribuo a esta importância o fato de que neste exercício de voltar nas escritas realizadas, refletir sobre as reflexões, revê-las, analisá-las novamente, relê-las, enfim, neste processo de repensar as contribuições, repensar nossos registros passei a compreender o que de fato ficou,ou seja, o que foi construído ao longo do curso, em termos de aprendizagens. Muitas vezes, alguns conhecimentos pareciam não fazer muito sentido naquele momento, hoje, com a prática do estágio e a releitura do Portfólio ficou evidente o quanto as Interdisciplinas do Curso contribuíram para nossa formação docente, tanto na qualificação da prática pedagógica, quanto em termos de conhecimento na área da educação.
De fato, o Curso de Pedagogia à distância, da UFRGS que estou concluindo mostrou-se coerente também no que se refere à teoria e prática, pois aprendi com meus professores e tutores, com os ambientes disponibilizados no curso envolvendo as Tecnologias da Informação e Comunicação (internet, computador, programas, sites, etc.) que quando visualizamos todo o processo percorrido, temos condições de compreender os avanços e as conquistas, pois sabemos qual foi o ponto de partida, e este espaço Blog portfólio assume estas características, com as revisitas das postagens que realizei desde 2007 pude compreender e visualizar todo o meu processo, o que pensava, o que se manteve e o que foi sendo transformado, e é neste sentido que considero muito pertinente a proposta da Interdisciplina de Seminário Integrador IX, que abriu esta possibilidade, exercício que teve suas contribuições também para o TCC.
22 de nov. de 2010
16 de nov. de 2010
Reflexões sobre o Trabalho de Conclusão de Curso
Com o intuito de fazer uma espécie de fechamento sobre o Trabalho de conclusão de curso, TCC que construí durante o Eixo IX, venho neste espaço trazer as abordagens utilizadas, bem como explicitar as considerações finais que se fizeram possíveis.
Os estudos realizados apoiaram-se na transposição de bases teóricas e metodológicas consideradas necessárias para atingir os objetivos que elenquei no início do trabalho, visando um diálogo entre a prática de estágio curricular supervisionado e autores que reforçam e enriquecem o tema As influências da Metodologia de Projetos de Aprendizagem. Contei com as contribuições dos teóricos: Emília Ferreiro, Ana Teberosky, Moacir Gaddoti, Paulo Freire, Magda Soares, Nádie Christina Ferreiro Machado, Léa da Cruz Fagundes, Beatriz Corso Magdalena e Ìris Tempel Costa, além de outros autores.
Considerei relevante realizar estudos a fim de situar o conceito de alfabetização, onde percebi que há embates conceituais entre alguns autores. Alguns consideram que ao termo se atribui com especificidade a apropriação do sistema de escrita, sem considerar a compreensão dos usos e funções da escrita. Para as autoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1988) o conceito de alfabetização não se resume apenas a codificação e decodificação do sistema de escrita, pois consideram que desde o início da alfabetização a criança passa a compreender os usos e funções da escrita, que vão se alargando gradativamente.
Nesta perspectiva, fez-se necessário situar o conceito de Letramentos, apontando algumas definições segundo alguns autores mencionados no segundo parágrafo. O conceito de Metodologia de Projetos de Aprendizagem foi amplamente descrito, dialogando com algumas autoras que tratam desta proposta, para assim, dar andamento ao Trabalho de Conclusão de Curso que me propus a desenvolver.
Após os conceitos Alfabetização, Letramentos e Metodologia de Projetos de Aprendizagem definidos e uma breve apresentação dos embates, foi pertinente situar o contexto das experiências com a Metodologia, apresentando o público envolvido, o contexto da aplicação da proposta em questão.
Apresentei os Projetos de Aprendizagem desenvolvidos pelos alunos, com problemáticas elencadas pelos alunos, onde três Projetos foram construídos, são eles: Para que servem as árvores? Por que os animais existem? e Como vivem os mendigos? Também explanei sobre as estratégias utilizadas pelos alunos, e explicitei alguns recortes das escritas dos alunos do segundo ano no Blog da turma.
No desenvolvimento da pesquisa apontei as principais influências da Metodologia de Projetos de Aprendizagem para o desenvolvimento tanto da alfabetização quanto para o desenvolvimento dos Letramentos, evidenciando a importância desta perspectiva para o êxito almejado e conquistado.
Outro ponto dos estudos do meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) foi tornar evidente a concepção de que alfabetização e letramentos são processos indissociáveis para que tenhamos uma educação de qualidade, além de cunhar que se trata de processos contínuos, ou seja, tanto a alfabetização quanto os letramentos são desenvolvidos durante toda a vida.
Tais apontamentos se deram em contexto específico, onde as afirmações realizadas no meu TCC não se reduzem aqui e não são generalizadas, correspondem à experiência de estágio supervisionado realizado no 8º semestre do Curso de Pedagogia à distância, do pólo de Três Cachoeiras, da UFRGS. Estágio desenvolvido com alunos do 2º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, da Escola Fernando Ferrari, da zona rural do município, turma composta por 16 alunos, em níveis distintos com relação aos estágios de desenvolvimento da alfabetização.
Contudo, intencionei explicitar que a Metodologia de Projetos de Aprendizagem, no contexto envolvido, teve influências positivas no desenvolvimento da alfabetização e letramentos, embora seja uma proposta metodológica inovadora que rompe com os modelos tradicionais de ensino, dos quais nos valemos nas escolas até os dias de hoje.
Esta foi a abordagem construída no meu TCC, que pode ser evidenciada na leitura do TCC na íntegra. Até breve!
Os estudos realizados apoiaram-se na transposição de bases teóricas e metodológicas consideradas necessárias para atingir os objetivos que elenquei no início do trabalho, visando um diálogo entre a prática de estágio curricular supervisionado e autores que reforçam e enriquecem o tema As influências da Metodologia de Projetos de Aprendizagem. Contei com as contribuições dos teóricos: Emília Ferreiro, Ana Teberosky, Moacir Gaddoti, Paulo Freire, Magda Soares, Nádie Christina Ferreiro Machado, Léa da Cruz Fagundes, Beatriz Corso Magdalena e Ìris Tempel Costa, além de outros autores.
Considerei relevante realizar estudos a fim de situar o conceito de alfabetização, onde percebi que há embates conceituais entre alguns autores. Alguns consideram que ao termo se atribui com especificidade a apropriação do sistema de escrita, sem considerar a compreensão dos usos e funções da escrita. Para as autoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1988) o conceito de alfabetização não se resume apenas a codificação e decodificação do sistema de escrita, pois consideram que desde o início da alfabetização a criança passa a compreender os usos e funções da escrita, que vão se alargando gradativamente.
Nesta perspectiva, fez-se necessário situar o conceito de Letramentos, apontando algumas definições segundo alguns autores mencionados no segundo parágrafo. O conceito de Metodologia de Projetos de Aprendizagem foi amplamente descrito, dialogando com algumas autoras que tratam desta proposta, para assim, dar andamento ao Trabalho de Conclusão de Curso que me propus a desenvolver.
Após os conceitos Alfabetização, Letramentos e Metodologia de Projetos de Aprendizagem definidos e uma breve apresentação dos embates, foi pertinente situar o contexto das experiências com a Metodologia, apresentando o público envolvido, o contexto da aplicação da proposta em questão.
Apresentei os Projetos de Aprendizagem desenvolvidos pelos alunos, com problemáticas elencadas pelos alunos, onde três Projetos foram construídos, são eles: Para que servem as árvores? Por que os animais existem? e Como vivem os mendigos? Também explanei sobre as estratégias utilizadas pelos alunos, e explicitei alguns recortes das escritas dos alunos do segundo ano no Blog da turma.
No desenvolvimento da pesquisa apontei as principais influências da Metodologia de Projetos de Aprendizagem para o desenvolvimento tanto da alfabetização quanto para o desenvolvimento dos Letramentos, evidenciando a importância desta perspectiva para o êxito almejado e conquistado.
Outro ponto dos estudos do meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) foi tornar evidente a concepção de que alfabetização e letramentos são processos indissociáveis para que tenhamos uma educação de qualidade, além de cunhar que se trata de processos contínuos, ou seja, tanto a alfabetização quanto os letramentos são desenvolvidos durante toda a vida.
Tais apontamentos se deram em contexto específico, onde as afirmações realizadas no meu TCC não se reduzem aqui e não são generalizadas, correspondem à experiência de estágio supervisionado realizado no 8º semestre do Curso de Pedagogia à distância, do pólo de Três Cachoeiras, da UFRGS. Estágio desenvolvido com alunos do 2º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, da Escola Fernando Ferrari, da zona rural do município, turma composta por 16 alunos, em níveis distintos com relação aos estágios de desenvolvimento da alfabetização.
Contudo, intencionei explicitar que a Metodologia de Projetos de Aprendizagem, no contexto envolvido, teve influências positivas no desenvolvimento da alfabetização e letramentos, embora seja uma proposta metodológica inovadora que rompe com os modelos tradicionais de ensino, dos quais nos valemos nas escolas até os dias de hoje.
Esta foi a abordagem construída no meu TCC, que pode ser evidenciada na leitura do TCC na íntegra. Até breve!
31 de out. de 2010
Eixo VIII e meu TCC
No Eixo VIII fomos contemplados com duas Interdisciplinas: Seminário Integrador VIII voltado ao registro e publicação no Blog Portfólio das reflexões realizadas durante o decorrer do Estágio, e também apela Interdisciplina Estágio supervisionado em docência, no meu caso, em Docência de 6 a 10 anos, visto que minha prática de Estágio se deu com uma turma de 2º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, com alunos entre 6 e 9 anos de idade, numa turma composta por 16 alunos na Escola Municipal de Ensino Fundamental Fernando Ferrari, localizada na zona rural do município de Três Cachoeiras.
O Eixo temático do 8º semestre do Curso de Pedagogia a distância da UFRGS enfocou Prática Pedagógica e Currículo, onde passamos a experienciar teorias, testar teorias na prática, observar as práticas segundo as teorias estudadas, realizar pesquisas, enfim.
Com relação ao TCC, constato que esta estrutura foi fundamental para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, pois foi exatamente por meio da prática de estágio que a pergunta central do TCC surgiu, foi com a experiência de estágio que nasceram algumas inquietações, curiosidades e desejos. Através da prática de estágio percebi o quanto todas as Interdisciplinas do Curso tiveram relevância na minha formação docente, pois no dia a dia surgem desafios em sala de aula que necessitam de uma boa base teórica e metodológica para darmos conta da demanda que hoje temos na escola, visto que, a diversidade está presente no nosso contexto diário, e temos de saber lidar com tal.
Muitas vezes tive de decorrer aos estudos realizados no decorrer de todo o curso, assim, como, neste momento de construção do TCC, o resgate das contribuições das Interdisciplinas também são essenciais e necessários para a elaboração deste.
Com certeza, a prática de estágio proporcionada no Eixo VIII foi a base de origem do meu TCC, foi o momento de muitas aprendizagens, experiências que dão todo o suporte para uma formação de qualidade.
Aproveito este momento, para agradecer e parabenizar a todos os envolvidos nesta proposta do Curso de Pedagogia a distância da UFRGS do pólo de Três Cachoeiras pelo “sucesso” obtido, obrigado aos colegas, tutores, professores, coordenação, gerente de pólo, representantes discentes, e outros que de alguma forma estiveram contribuindo para que chegássemos até aqui.
Muito obrigado!!!
O Eixo temático do 8º semestre do Curso de Pedagogia a distância da UFRGS enfocou Prática Pedagógica e Currículo, onde passamos a experienciar teorias, testar teorias na prática, observar as práticas segundo as teorias estudadas, realizar pesquisas, enfim.
Com relação ao TCC, constato que esta estrutura foi fundamental para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, pois foi exatamente por meio da prática de estágio que a pergunta central do TCC surgiu, foi com a experiência de estágio que nasceram algumas inquietações, curiosidades e desejos. Através da prática de estágio percebi o quanto todas as Interdisciplinas do Curso tiveram relevância na minha formação docente, pois no dia a dia surgem desafios em sala de aula que necessitam de uma boa base teórica e metodológica para darmos conta da demanda que hoje temos na escola, visto que, a diversidade está presente no nosso contexto diário, e temos de saber lidar com tal.
Muitas vezes tive de decorrer aos estudos realizados no decorrer de todo o curso, assim, como, neste momento de construção do TCC, o resgate das contribuições das Interdisciplinas também são essenciais e necessários para a elaboração deste.
Com certeza, a prática de estágio proporcionada no Eixo VIII foi a base de origem do meu TCC, foi o momento de muitas aprendizagens, experiências que dão todo o suporte para uma formação de qualidade.
Aproveito este momento, para agradecer e parabenizar a todos os envolvidos nesta proposta do Curso de Pedagogia a distância da UFRGS do pólo de Três Cachoeiras pelo “sucesso” obtido, obrigado aos colegas, tutores, professores, coordenação, gerente de pólo, representantes discentes, e outros que de alguma forma estiveram contribuindo para que chegássemos até aqui.
Muito obrigado!!!
22 de out. de 2010
Contribuições do Eixo VII para meu TCC
Numa rápida revisita as Interdisciplinas do Eixo VII destaco o quanto a Interdisciplina de Linguagem e Educação teve pertinência durante a elaboração do meu TCC, onde muitos textos e artigos foram utilizados como referenciais teóricos visto que tratam das questões de linguagem, e em especial, dos letramentos, tema este abordado no meu Trabalho de Conclusão de Curso.
A postagem do dia 02 de dezembro de 2009 realizada neste Blog Portfólio e intitulada Contribuições...Linguagem e Educação traz algumas evidências sobre a relevância dos textos propiciados pela Interdisciplina destacada. Foi através dos estudos dos textos disponibilizados que compreendi a distinção entre alfabetização e letramentos, ao mesmo tempo, processos indissociáveis. Esta compreensão também deu origem à postagem do dia 29 de setembro de 2009, com o título Letramento ou alfabetização? Que surtiu alguns debates e discussões. Nesta postagem havia levantado a questão do uso recente nos meios acadêmicos e por alguns teóricos do conceito de Letramento, onde afirmei que este termo ainda não havia sido dicionarizado, isso se deu, pois em um dos textos disponibilizados consta tal afirmação, porém, a professora Nádie Christina apontou a dicionarização deste. Tais estudos foram aprofundados durante a elaboração do meu TCC, e que foi se transformando, certezas provisórias que geraram dúvidas e foram transformadas em novas certezas.
Para mim, estes movimentos é que constituíram e constituem nossas aprendizagens durante todo o Curso de Pedagogia à distância, da UFRGS neste pólo, onde hoje concebo que as aprendizagens são processos contínuos que seguem durante toda a nossa vida, são sempre transformados...É o que nossa mestra Nádie Christina Ferreira Machado afirma em sua tese Estudo das trajetórias de letramento em curso de educação a distância : o texto, o papel e a tela do computador (2009), o letramento é um processo continuum por toda nossa vida.
Considero neste momento, que as contribuições da Interdisciplina de Linguagem e Educação estão mais bem evidenciadas no meu TCC, em breve disponíveis a aqueles que se interessar a lê-lo.
A postagem do dia 02 de dezembro de 2009 realizada neste Blog Portfólio e intitulada Contribuições...Linguagem e Educação traz algumas evidências sobre a relevância dos textos propiciados pela Interdisciplina destacada. Foi através dos estudos dos textos disponibilizados que compreendi a distinção entre alfabetização e letramentos, ao mesmo tempo, processos indissociáveis. Esta compreensão também deu origem à postagem do dia 29 de setembro de 2009, com o título Letramento ou alfabetização? Que surtiu alguns debates e discussões. Nesta postagem havia levantado a questão do uso recente nos meios acadêmicos e por alguns teóricos do conceito de Letramento, onde afirmei que este termo ainda não havia sido dicionarizado, isso se deu, pois em um dos textos disponibilizados consta tal afirmação, porém, a professora Nádie Christina apontou a dicionarização deste. Tais estudos foram aprofundados durante a elaboração do meu TCC, e que foi se transformando, certezas provisórias que geraram dúvidas e foram transformadas em novas certezas.
Para mim, estes movimentos é que constituíram e constituem nossas aprendizagens durante todo o Curso de Pedagogia à distância, da UFRGS neste pólo, onde hoje concebo que as aprendizagens são processos contínuos que seguem durante toda a nossa vida, são sempre transformados...É o que nossa mestra Nádie Christina Ferreira Machado afirma em sua tese Estudo das trajetórias de letramento em curso de educação a distância : o texto, o papel e a tela do computador (2009), o letramento é um processo continuum por toda nossa vida.
Considero neste momento, que as contribuições da Interdisciplina de Linguagem e Educação estão mais bem evidenciadas no meu TCC, em breve disponíveis a aqueles que se interessar a lê-lo.
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TCC
12 de out. de 2010
Eixo VI e suas principais contribuições...
A Interdisciplina de Seminário Integrador VI, do 6º semestre, do Curso de Licenciatura em Pedagogia, na modalidade a distância do Pólo de Três Cachoeiras deu continuidade aos trabalhos com Projetos de Aprendizagem, onde adquirimos conhecimentos relevantes quanto a referida Proposta Metodológica. Este Interdisicplina do Eixo VI tratou de evidenciar a pertinência de trazermos para a educação uma metodologia focada na aprendizagem, deixando para trás o foco do ensino, visto que, o próprio Piaget já afirmava que nem todo ensino corresponde a aprendizagem. E com base nesta perspectiva, destaco a Interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II como muito pertinente para o desenvolvimento do meu TCC, que trata das influências da Metodologia de Projetos de Aprendizagem para o desenvolvimento da Alfabetização e Letramentos. Esta Interdisciplina contemplou estudos sobre o Método Clínico Piagetiano, que entende a aprendizagem e ensino como processos distintos.
Meu TCC por sua vez, abrange o pressuposto teórico de Jean Piaget, por meio dos estudos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1988) que partiram da epistemologia genética para explicar os processos de construção e desenvolvimento da alfabetização, ou seja, explicam como os alunos constroem diferentes hipóteses do sistema alfabético, por meio de níveis de conceitualização. Para as autoras, a alfabetização é entendida não só como apropriação do sistema de escrita, mas também, como compreensão dos usos e funções da escrita, contemplando assim, o conceito de Letramento, embora Emília Ferreira conceba o uso deste termo como modismo e desnecessário.
Na construção do meu TCC, além de tratar da Epistemologia Genética de Jean Piaget, de abordar a Metodologia de Projetos de Aprendizagem muito me vali das contribuições das Interdisciplinas de Seminário Integrador VI e Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II. Ambas as Interdisciplinas são responsáveis pela base teórica de estudos indispensáveis para que hoje eu tivesse a concepção de que de nada adiante sabermos ensinar, se não compreendemos como nossos alunos aprendem.
Nos parágrafos acima, tento deixar registrado algumas relações e contribuições das Interdisciplinas mencionadas para com meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em plena construção.
Meu TCC por sua vez, abrange o pressuposto teórico de Jean Piaget, por meio dos estudos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1988) que partiram da epistemologia genética para explicar os processos de construção e desenvolvimento da alfabetização, ou seja, explicam como os alunos constroem diferentes hipóteses do sistema alfabético, por meio de níveis de conceitualização. Para as autoras, a alfabetização é entendida não só como apropriação do sistema de escrita, mas também, como compreensão dos usos e funções da escrita, contemplando assim, o conceito de Letramento, embora Emília Ferreira conceba o uso deste termo como modismo e desnecessário.
Na construção do meu TCC, além de tratar da Epistemologia Genética de Jean Piaget, de abordar a Metodologia de Projetos de Aprendizagem muito me vali das contribuições das Interdisciplinas de Seminário Integrador VI e Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II. Ambas as Interdisciplinas são responsáveis pela base teórica de estudos indispensáveis para que hoje eu tivesse a concepção de que de nada adiante sabermos ensinar, se não compreendemos como nossos alunos aprendem.
Nos parágrafos acima, tento deixar registrado algumas relações e contribuições das Interdisciplinas mencionadas para com meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em plena construção.
2 de out. de 2010
EIXO V e meu TCC... Relevante exercício na Metodologia de Projetos de Aprendizagem
Realizando a atividade proposta pela Interdisciplina de Seminário Integrador do Eixo IX, que sugere uma revisita as Interdisciplinas do Eixo V e suas relações com o TCC em construção deparei-me com uma atividade muito interessante proposta pela Interdisciplina de SEMINÁRIO INTEGRADOR V - E que nos trouxe a oportunidade de desenvolvermos Projetos de Aprendizagem ao longo do quinto semestre. A relevância desta atividade específica para a construção de meu TCC refere-se ao fato de que foi nesta Interdisciplina que tive a primeira experiência com a Metodologia de Projetos de Aprendizagem, junto a algumas colegas do Curso de Pedagogia da UFRGS, do pólo de Três Cachoeiras.
No quinto semestre exercitamos e construímos nosso primeiro Projeto de Aprendizagem, cuja pergunta central foi Por que ocorrem ciclones na região sul de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul?, visto que este fenômeno esteve cada vez mais presente em nossa região e nesta época nos chamou a atenção. Foi uma experiência riquíssima, muito trocamos, estudamos, pesquisamos, usufruímos das Tecnologias da informação e comunicação durante todo o processo de desenvolvimento do PA, e muito descobrimos a respeito do fenômeno e sua incidência em nossa região.
O fato de ter sido esta atividade muito prazerosa, nova, desafiadora e atraente fez com que eu tivesse mais segurança para desenvolver outros PA’s com minhas colegas, em especial, o PA Como trabalhar com a Metodologia de Projetos de Aprendizagem nas Séries Iniciais? Este por sua vez, foi o PA mais importante para minha formação pedagógica que refletiu na minha prática de estágio supervisionado, onde trabalhei na orientação e mediação de alguns PA’s com meus alunos do 2º ano.
Ter vivenciado esta metodologia, foi com certeza relevante para que a prática de estágio tivesse o êxito que teve, e meu TCC parte da pergunta: Quais as influências da Metodologia de Projetos de Aprendizagem para o desenvolvimento da Alfabetização e Letramentos?
Fica, no entanto, evidenciada a pertinência da Interdisciplina destacada, que também foi trazida para este Blog uma postagem sobre PA’s no dia 29/09/2009, intitulada PA’s, UMA PROPOSTA METODOLÓGICA FOCADA NA APRENDIZAGEM, bem como, para minha caminhada na construção de meu TCC.
Alguns dos PA’s mencionados nesta postagem podem ser visualizados nos links abaixo:
Pbworks de estágio: lucianeestagio.pbworks.com
Pbworks sobre a Metodologia de PA’s: panasseriesiniciais.pbworks.com
PA sobre Ciclone: projetodeaprendizagensciclone.pbworks.com
Pbworks de meu TCC: lucianeribastcc.pbworks.com
No quinto semestre exercitamos e construímos nosso primeiro Projeto de Aprendizagem, cuja pergunta central foi Por que ocorrem ciclones na região sul de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul?, visto que este fenômeno esteve cada vez mais presente em nossa região e nesta época nos chamou a atenção. Foi uma experiência riquíssima, muito trocamos, estudamos, pesquisamos, usufruímos das Tecnologias da informação e comunicação durante todo o processo de desenvolvimento do PA, e muito descobrimos a respeito do fenômeno e sua incidência em nossa região.
O fato de ter sido esta atividade muito prazerosa, nova, desafiadora e atraente fez com que eu tivesse mais segurança para desenvolver outros PA’s com minhas colegas, em especial, o PA Como trabalhar com a Metodologia de Projetos de Aprendizagem nas Séries Iniciais? Este por sua vez, foi o PA mais importante para minha formação pedagógica que refletiu na minha prática de estágio supervisionado, onde trabalhei na orientação e mediação de alguns PA’s com meus alunos do 2º ano.
Aderir a esta proposta, abrir espaço à participação dos alunos, favorecer a autonomia na escolha, o envolvimento com atividades significativas que desafiam o seu pensamento e acompanhá-los ativamente no desdobramento do projeto implica em, realmente, assumir esta nova função: a de mediador. Significa abrir mão do papel impossível de ser sempre o centro da atenção, causa e razão das aprendizagens dos alunos, para assumir um novo papel social, enquanto educador. (MAGDALENA; COSTA, 2003, p.2)
Ter vivenciado esta metodologia, foi com certeza relevante para que a prática de estágio tivesse o êxito que teve, e meu TCC parte da pergunta: Quais as influências da Metodologia de Projetos de Aprendizagem para o desenvolvimento da Alfabetização e Letramentos?
Fica, no entanto, evidenciada a pertinência da Interdisciplina destacada, que também foi trazida para este Blog uma postagem sobre PA’s no dia 29/09/2009, intitulada PA’s, UMA PROPOSTA METODOLÓGICA FOCADA NA APRENDIZAGEM, bem como, para minha caminhada na construção de meu TCC.
Alguns dos PA’s mencionados nesta postagem podem ser visualizados nos links abaixo:
Pbworks de estágio: lucianeestagio.pbworks.com
Pbworks sobre a Metodologia de PA’s: panasseriesiniciais.pbworks.com
PA sobre Ciclone: projetodeaprendizagensciclone.pbworks.com
Pbworks de meu TCC: lucianeribastcc.pbworks.com
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SIIX,
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26 de set. de 2010
EIXO IV E RELAÇÕES COM O TCC
No Eixo IV do Curso de Pedagogia à distância, na Interdisciplina de Seminário Integrador IV, realizamos uma atividade de muita relevância para o desenvolvimento do meu TCC, que foi a elaboração do Plano Individual de Estudos, cujo objetivo era apontar as necessidades sentidas no decorrer com curso, como aprendizes, fazendo uma revisita aos percursos obtidos nesta graduação. Já no Eixo IV identifiquei a necessidade de aprender como elaborar trabalhos dentro de um formato mais acadêmico, ou seja, sentia necessidade de aprender a formatar trabalhos de acordo com as Normas da ABNT, primando por apresentações mais “estéticas”.
Passei então a estudar as Normas mais essenciais, como formatar um texto, um artigo e outros materiais que produzia, exercitando fazer citações e referências de forma adequada, e neste percurso, muito aprendi e hoje constato que foi de suma importância ter realizado estes estudos, pois o TCC exige uma escrita qualitativa e acadêmica, além de formato de acordo com as Normas da ABNT para monografias. As aprendizagens que obtive no Eixo IV, serviram-me de base para que hoje eu pudesse ter mais tranqüilidade na construção de meu TCC, neste sentido. É claro que estamos sempre aprendendo, as Normas estão em constante atualização, mas para esta etapa de conclusão de curso é indispensável ter noção de como se estrutura um texto, uma monografia, e se caso não tivesse importância não seria uma exigência nesta tarefa. Hoje percebo que as aprendizagens das mais diversas possíveis ganham igual importância, pois em algum momento nos valemos dela. Reflito que se não tivesse obtido tal conhecimento, hoje teria mais um obstáculo a ser vencido, além da construção do TCC teria que buscar informações quanto à formatação... algumas evidências sobre o Plano de Estudos que realizei e os objetivos que alcancei podem ser visualizados na postagem que realizei neste blog, intitulada Plano Individual de Estudos, postada em 17 de abril de 2008, e também na postagem realizada em 20 de novembro do mesmo ano, com o título Refletindo sobre O Plano Individual de Estudos (PIE), esta reflexão traduz que determinadas aprendizagens se dão num processo, que requer tempo, busca e determinação. Atualmente, não posso afirmar que o conhecimento objetivado quanto à formatação estão 100% adquiridos, mas servem de base para novas aprendizagens e compreensões mais complexas, aumentando gradativamente as habilidades e capacidades para que eu possa adquirir novos conhecimentos, conhecimentos mais elaborados, mais complexos, com maiores níveis de exigência.
Não foi só a Interdisciplina de Seminário Integrador que me trouxe conhecimentos importantes, que me possibilitou aprendizagens para minha formação, as Interdisciplinas de Representação do Mundo pela Matemática, pelos Estudos Sociais, pelas Ciências Naturais tiveram igual importância nesta perspectiva, porém optei por tratar de apenas uma Interdisciplina para que esta reflexão não viesse a ficar extensa por demais. Reforço que as aprendizagens que construí no Eixo IV são sempre válidas nas práticas pedagógicas, e estarão me acompanhando nas minhas escolhas e caminhada no PEAD, na vida profissional e pessoal.
Passei então a estudar as Normas mais essenciais, como formatar um texto, um artigo e outros materiais que produzia, exercitando fazer citações e referências de forma adequada, e neste percurso, muito aprendi e hoje constato que foi de suma importância ter realizado estes estudos, pois o TCC exige uma escrita qualitativa e acadêmica, além de formato de acordo com as Normas da ABNT para monografias. As aprendizagens que obtive no Eixo IV, serviram-me de base para que hoje eu pudesse ter mais tranqüilidade na construção de meu TCC, neste sentido. É claro que estamos sempre aprendendo, as Normas estão em constante atualização, mas para esta etapa de conclusão de curso é indispensável ter noção de como se estrutura um texto, uma monografia, e se caso não tivesse importância não seria uma exigência nesta tarefa. Hoje percebo que as aprendizagens das mais diversas possíveis ganham igual importância, pois em algum momento nos valemos dela. Reflito que se não tivesse obtido tal conhecimento, hoje teria mais um obstáculo a ser vencido, além da construção do TCC teria que buscar informações quanto à formatação... algumas evidências sobre o Plano de Estudos que realizei e os objetivos que alcancei podem ser visualizados na postagem que realizei neste blog, intitulada Plano Individual de Estudos, postada em 17 de abril de 2008, e também na postagem realizada em 20 de novembro do mesmo ano, com o título Refletindo sobre O Plano Individual de Estudos (PIE), esta reflexão traduz que determinadas aprendizagens se dão num processo, que requer tempo, busca e determinação. Atualmente, não posso afirmar que o conhecimento objetivado quanto à formatação estão 100% adquiridos, mas servem de base para novas aprendizagens e compreensões mais complexas, aumentando gradativamente as habilidades e capacidades para que eu possa adquirir novos conhecimentos, conhecimentos mais elaborados, mais complexos, com maiores níveis de exigência.
Não foi só a Interdisciplina de Seminário Integrador que me trouxe conhecimentos importantes, que me possibilitou aprendizagens para minha formação, as Interdisciplinas de Representação do Mundo pela Matemática, pelos Estudos Sociais, pelas Ciências Naturais tiveram igual importância nesta perspectiva, porém optei por tratar de apenas uma Interdisciplina para que esta reflexão não viesse a ficar extensa por demais. Reforço que as aprendizagens que construí no Eixo IV são sempre válidas nas práticas pedagógicas, e estarão me acompanhando nas minhas escolhas e caminhada no PEAD, na vida profissional e pessoal.
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19 de set. de 2010
CONTRIBUIÇÕES DO EIXO III
No Eixo III, do Curso de Pedagogia a Distância, da UFRGS uma das Interdisciplinas que mais chamou a minha atenção foi a Interdisciplina de Ludicidade e Educação, que nos possibilitou compreender o conceito de ludicidade, jogo e brincadeira. Compreender estes conceitos foi de fundamental importância para que de fato pudéssemos oferecer durante a prática de estágio supervisionado atividades lúdicas, jogos com intenções pedagógicas e jogos livres.
Adquirir a visão de que as crianças ao brincar, jogar estão em plena construção cognitiva, afetiva e social teve influências significativas no meu fazer pedagógico, onde procurei ampliar estes espaços em sala de aula. Jogos em computador, por exemplo, foram atividades que estiveram presentes durante o estágio para que contemplasse a liberdade de experienciar algo novo, de interesse dos alunos, que muitas vezes tinham intenções pedagógicas por traz destas propostas, e outras de cunho livre. Também por meio desta interdisciplina compreendemos o ponto de vista sobre a brincadeira infantil de três teorias psicológicas: Piaget, Vygotsky e Psicanálise.
As teorias estudadas trouxeram-me a compreensão de que:
Os jogos que estiveram mais presentes na prática de estágio foram os jogos tecnológicos, que permitiram a inserção dos alunos a cibercultura, pois se tratam de jogos ciberculturais.
Foi com base nesta perspectivas que usufrui dos jogos durante minha prática de estágio, e embora esta interdisciplina não esteja explicitamente referida em meu TCC, fez parte da minha prática e teve contribuições significativas para o desenvolvimento dos alunos em nível de autonomia frente às tecnologias da comunicação e informação das quais tiveram oportunidade de experienciar.
Creio que a importância do jogo, do brincar, do lúdico na educação, em minha prática pedagógica tenha sido evidenciada em minha escrita neste Blog, pois o jogo é alvo de interesse dos alunos, é prazeroso, envolve situações reais, por vezes, inimagináveis, irreais, que sem se dar conta, transporta os alunos a lugares e dimensões imprevisíveis. O que fica, no entanto, é a certeza de que o jogo deve ter seu espaço reservado na escola, pois é aliado do professor no processo de desenvolvimento dos indivíduos que habitam a sala de aula, basta que atribuímos ao jogo e suas influências o espaço devido, com olhar interessado em constatar tamanha relevância.
Adquirir a visão de que as crianças ao brincar, jogar estão em plena construção cognitiva, afetiva e social teve influências significativas no meu fazer pedagógico, onde procurei ampliar estes espaços em sala de aula. Jogos em computador, por exemplo, foram atividades que estiveram presentes durante o estágio para que contemplasse a liberdade de experienciar algo novo, de interesse dos alunos, que muitas vezes tinham intenções pedagógicas por traz destas propostas, e outras de cunho livre. Também por meio desta interdisciplina compreendemos o ponto de vista sobre a brincadeira infantil de três teorias psicológicas: Piaget, Vygotsky e Psicanálise.
As teorias estudadas trouxeram-me a compreensão de que:
Através dos jogos, do sentido das regras e como as mesmas são inventadas ou retomadas e, em que condições, Piaget observou aquilo que as crianças organizavam entre si, isto é, uma moral de autonomia em que a cooperação e respeito mútuo são fundamentais. (CERQUEIRA, 2007)
Os jogos que estiveram mais presentes na prática de estágio foram os jogos tecnológicos, que permitiram a inserção dos alunos a cibercultura, pois se tratam de jogos ciberculturais.
“Quando inserimos esta nova realidade à prática pedagógica podem ocorrer mudanças: no conhecimento que irá de uma estrutura linear para uma estrutura rizomática e no movimento para compreensão da cibercultura, inserindo-a em um contexto educativo, seja através da utilização dos jogos computadorizados (com ou sem objetivos pedagógicos explícitos). (CERQUEIRA, 2007).
Foi com base nesta perspectivas que usufrui dos jogos durante minha prática de estágio, e embora esta interdisciplina não esteja explicitamente referida em meu TCC, fez parte da minha prática e teve contribuições significativas para o desenvolvimento dos alunos em nível de autonomia frente às tecnologias da comunicação e informação das quais tiveram oportunidade de experienciar.
Na educação, o jogo pode significar para o sujeito uma experiência de real importância: a de entrar no mundo do conhecimento, de construir respostas por meio de um trabalho que integre o lúdico, o simbólico e o operatório, muitas vezes sem dar-se conta. É um espaço e um tempo para pensar, é um ócio digno.( CERQUEIRA, 2007).
Creio que a importância do jogo, do brincar, do lúdico na educação, em minha prática pedagógica tenha sido evidenciada em minha escrita neste Blog, pois o jogo é alvo de interesse dos alunos, é prazeroso, envolve situações reais, por vezes, inimagináveis, irreais, que sem se dar conta, transporta os alunos a lugares e dimensões imprevisíveis. O que fica, no entanto, é a certeza de que o jogo deve ter seu espaço reservado na escola, pois é aliado do professor no processo de desenvolvimento dos indivíduos que habitam a sala de aula, basta que atribuímos ao jogo e suas influências o espaço devido, com olhar interessado em constatar tamanha relevância.
13 de set. de 2010
ARTICULANDO: EIXO II E MEU TCC
No Eixo II do Curso de Pedagogia da UFRGS, a interdisciplina que me trouxe aportes teóricos importantes para a construção do meu TCC foi Fundamentos da Alfabetização, pois através da mesma realizei leituras que instigaram reflexões acerca dos processos de alfabetização e letramento, contanto com contribuições de biografias de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, Psicogênese da Língua Escrita (1988), de Magda Soares, O que é Letramento? E O que é Letramento e Alfabetização. Letramento: um tema em três gêneros (2001) e outros.
Nesta revisita ao Eixo II, pude evidenciar a relevância desta interdisciplina, pois meu foco de interesse desde o início do curso foi a alfabetização e seus processos, e durante a prática de estágio supervisionado pude contar com estes embasamentos teóricos para nortearem esta experiência, com alunos do 2º ano do ensino fundamental, em pleno processo de construção da leitura e da escrita. As leituras acima mencionadas hoje estão embasando parcialmente a construção do meu TCC, e com elas procuro aprofundar meus estudos, fundamentando as percepções obtidas com a prática de estágio.
Revisitei a leitura de alguns métodos de alfabetização em textos que a Interdisciplina Fundamentos da Alfabetização oportunizou, e para mim ficou a certeza de que a preocupação com a alfabetização não deve ser focada nos métodos, mas sim, no sujeito que aprende, em como aprende, quais os processos, quais intervenções e interações são relevantes para a superação do estágio inicial, atingindo estágios mais complexos, para que os sujeitos não aprendam apenas a codificar e decodificar signos, mas para usufruírem destas habilidades e competências socialmente.
Tais apontamentos estarão evidenciados em meu TCC... fica o convite para uma visita a leitura deste...claro, assim que estiver concluído, ou ainda...pode ser visualizado parcialmente em meu pbworks específico para esta demanda, no seguinte endereço: https://lucianeribastcc.pbworks.com
Nesta revisita ao Eixo II, pude evidenciar a relevância desta interdisciplina, pois meu foco de interesse desde o início do curso foi a alfabetização e seus processos, e durante a prática de estágio supervisionado pude contar com estes embasamentos teóricos para nortearem esta experiência, com alunos do 2º ano do ensino fundamental, em pleno processo de construção da leitura e da escrita. As leituras acima mencionadas hoje estão embasando parcialmente a construção do meu TCC, e com elas procuro aprofundar meus estudos, fundamentando as percepções obtidas com a prática de estágio.
Revisitei a leitura de alguns métodos de alfabetização em textos que a Interdisciplina Fundamentos da Alfabetização oportunizou, e para mim ficou a certeza de que a preocupação com a alfabetização não deve ser focada nos métodos, mas sim, no sujeito que aprende, em como aprende, quais os processos, quais intervenções e interações são relevantes para a superação do estágio inicial, atingindo estágios mais complexos, para que os sujeitos não aprendam apenas a codificar e decodificar signos, mas para usufruírem destas habilidades e competências socialmente.
Tais apontamentos estarão evidenciados em meu TCC... fica o convite para uma visita a leitura deste...claro, assim que estiver concluído, ou ainda...pode ser visualizado parcialmente em meu pbworks específico para esta demanda, no seguinte endereço: https://lucianeribastcc.pbworks.com
5 de set. de 2010
ARTICULANDO: EIXO I E MEU TCC
Revisitando os estudos realizados no Eixo I, tarefa esta que requer considerável desprendimento de tempo, e que me fez recordar diversas atividades e leituras fundamentais para minha formação, realizei uma leitura minuciosa das Interdisciplinas do Curso de Pedagogia à Distância do Eixo I, e passei a refletir sobre as contribuições das mesmas para o desenvolvimento do meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Perante muitas reflexões, optei por trazer neste espaço relevâncias da Interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade também para esta etapa, pois por meio desta interdisciplina tive a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre uma das obras de Paulo Freire, o livro: Pedagogia da Autonomia, que hoje intenciono que faça parte do embasamento teórico do meu TCC, por em especial, destacar princípios que podem enriquecer no que se refere ao trabalho com a Metodologia de Projetos de Aprendizagem, explicando melhor, FREIRE (1996) aponta que o aluno e o professor são participantes do mesmo processo de construção da aprendizagem; traz a relevância da pesquisa, do respeito aos saberes dos alunos (conhecimentos prévios, contextos de vida, etc.); trata da curiosidade do aluno como fator essencial de desafio e liberdade, e muito mais, pois suas contribuições não se esgotam aqui.
Também a Interdisciplina Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação teve importantes influências na minha prática de estágio, esta contribuiu para que eu viesse a compreender por meio de textos, atividades e leituras realizadas a eficácia do computador, da web, e outras multimídias para a educação, tecnologias estas que servem de apoio e enriquecimento da prática docente e ampliam as possibilidades educativas nas escolas. Apropriei-me de diversas tecnologias de forma muito prazerosa, e isto refletiu em meu estágio curricular supervisionado, por estar familiarizada com tais tecnologias e convicta da relevância destas. A partir de então, pude propiciar experiências significativas aos alunos no decorrer da minha prática de estágio através do trabalho com a Metodologia de Projetos de Aprendizagem, metodologia presente em meu TCC.
Com certeza, todas as interdisciplinas do Eixo I tiveram contribuições pertinentes para minha formação docente, mas ressalto que neste espaço, minhas reflexões estão um tanto reduzidas e superficiais se contextualizá-las ao todo do Eixo I, trouxe aqui apenas algumas influências diretas que estarão presentes na construção do meu TCC.
Perante muitas reflexões, optei por trazer neste espaço relevâncias da Interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade também para esta etapa, pois por meio desta interdisciplina tive a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre uma das obras de Paulo Freire, o livro: Pedagogia da Autonomia, que hoje intenciono que faça parte do embasamento teórico do meu TCC, por em especial, destacar princípios que podem enriquecer no que se refere ao trabalho com a Metodologia de Projetos de Aprendizagem, explicando melhor, FREIRE (1996) aponta que o aluno e o professor são participantes do mesmo processo de construção da aprendizagem; traz a relevância da pesquisa, do respeito aos saberes dos alunos (conhecimentos prévios, contextos de vida, etc.); trata da curiosidade do aluno como fator essencial de desafio e liberdade, e muito mais, pois suas contribuições não se esgotam aqui.
Também a Interdisciplina Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação teve importantes influências na minha prática de estágio, esta contribuiu para que eu viesse a compreender por meio de textos, atividades e leituras realizadas a eficácia do computador, da web, e outras multimídias para a educação, tecnologias estas que servem de apoio e enriquecimento da prática docente e ampliam as possibilidades educativas nas escolas. Apropriei-me de diversas tecnologias de forma muito prazerosa, e isto refletiu em meu estágio curricular supervisionado, por estar familiarizada com tais tecnologias e convicta da relevância destas. A partir de então, pude propiciar experiências significativas aos alunos no decorrer da minha prática de estágio através do trabalho com a Metodologia de Projetos de Aprendizagem, metodologia presente em meu TCC.
Com certeza, todas as interdisciplinas do Eixo I tiveram contribuições pertinentes para minha formação docente, mas ressalto que neste espaço, minhas reflexões estão um tanto reduzidas e superficiais se contextualizá-las ao todo do Eixo I, trouxe aqui apenas algumas influências diretas que estarão presentes na construção do meu TCC.
30 de ago. de 2010
Pontuando idéias e intenções para o TCC
BLOG – PORTFÓLIO
Mais um semestre se inicia e como já era de se esperar muitos sentimentos afloram com intensidade... Desejos, angústias, incertezas, enfim.
O Eixo IX contempla a realização e estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso, requisitos obrigatórios para o fechamento da Licenciatura em Pedagogia da UFRGS, assim como, para outros cursos e licenciaturas da instituição.
Durante minha prática de estágio tive experiências significativas, entre elas, o trabalho com a Metodologia de Projetos de Aprendizagem com uma turma de 2º ano do Ensino Fundamental, em período de alfabetização. Inicialmente, tive dúvidas e incertezas quanto à eficácia desta metodologia no processo de alfabetização, pois pensava que só teria “sentido” com alunos maiores, que já dominavam a escrita e com certa familiaridade com as tecnologias da informação, o computador, a internet e suas possibilidades, mas com o decorrer da prática pedagógica esta visão e/ou concepção se transformou.
No dia a dia, fui percebendo que todos os alunos sem distinção de idade têm condições de se valer da metodologia de PA’s na construção de aprendizagens. Foi por meio das experiências vividas durante a prática de estágio que passei a compreender com mais propriedade as teorias que lia durante os semestres do Curso de Pedagogia, e assim, muitas teorias ganharam “corpo e sentido”.
Um exemplo desta compreensão a que me refiro é que quando lia que a metodologia de PA`s parte do interesse dos alunos, minha preocupação girava em torno do currículo da escola, e na prática constatei que o interesse do aluno é o ponto de partida que abre um “leque” de possibilidades de novas aprendizagens que vão alem do currículo da escola, de forma interdisciplinar.
Quando lia sobre a Metodologia, falava-se em uma ruptura dos moldes das quais as escolas estão pautadas, uma verdadeira quebra de paradigmas e durante a experiência do estágio compreendi o que isso significa... O professor é mediador, é quem não ensina, mas sim, orienta e instiga os alunos, o professor passa a estar numa posição de igualdade com seus alunos, onde juntos constroem-se aprendizagens. Muitas vezes tive que pesquisar para orientar os alunos, buscar caminhos, problematizar, enfim. Percebi que o professor não é o “detentor do saber”, pois não somos dicionários e não devemos dar respostas prontas, mas provocá-los para a busca de seus interesses. A Metodologia dos PA`s possibilita a vivência deste tipo de experiência.
Aos poucos fui percebendo que os alunos conquistavam autonomia nas suas buscas, também frente às tecnologias... Foram se apropriando da escrita, compreendiam os processos do PA, desenvolviam autoria, colaboravam uns com os outros na construção de aprendizagens, enfim, e, portanto, constatei que a Metodologia teve relevância para o desenvolvimento da alfabetização. Sob este prisma, penso em construir meu TCC, sobre os PA’s e a alfabetização, onde o foco deverá ser refinado um pouco mais.
Penso que como referencial teórico a profª Dra Luciane Corte Real, Beatriz Corso Magdalena e Iris Elisabeth Tempel Costa devem embasar meu trabalho quanto à metodologia de PA’s, e estou a escolher outros teóricos, Emilia Ferreiro, e/ou outros. É o primeiro esboço sobre minhas intenções do TCC, que com certeza, precisam ser amadurecidas e refinadas, e neste sentido, creio que as orientações das professoras Doutoras Carla e Márcia contribuirão para a efetivação do TCC, norteando minhas intenções e expectativas.
É um momento especial, importante e necessário para meu amadurecimento enquanto graduando em Pedagogia.
Vamos lá! Mãos a obra!
Mais um semestre se inicia e como já era de se esperar muitos sentimentos afloram com intensidade... Desejos, angústias, incertezas, enfim.
O Eixo IX contempla a realização e estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso, requisitos obrigatórios para o fechamento da Licenciatura em Pedagogia da UFRGS, assim como, para outros cursos e licenciaturas da instituição.
Durante minha prática de estágio tive experiências significativas, entre elas, o trabalho com a Metodologia de Projetos de Aprendizagem com uma turma de 2º ano do Ensino Fundamental, em período de alfabetização. Inicialmente, tive dúvidas e incertezas quanto à eficácia desta metodologia no processo de alfabetização, pois pensava que só teria “sentido” com alunos maiores, que já dominavam a escrita e com certa familiaridade com as tecnologias da informação, o computador, a internet e suas possibilidades, mas com o decorrer da prática pedagógica esta visão e/ou concepção se transformou.
No dia a dia, fui percebendo que todos os alunos sem distinção de idade têm condições de se valer da metodologia de PA’s na construção de aprendizagens. Foi por meio das experiências vividas durante a prática de estágio que passei a compreender com mais propriedade as teorias que lia durante os semestres do Curso de Pedagogia, e assim, muitas teorias ganharam “corpo e sentido”.
Um exemplo desta compreensão a que me refiro é que quando lia que a metodologia de PA`s parte do interesse dos alunos, minha preocupação girava em torno do currículo da escola, e na prática constatei que o interesse do aluno é o ponto de partida que abre um “leque” de possibilidades de novas aprendizagens que vão alem do currículo da escola, de forma interdisciplinar.
Quando lia sobre a Metodologia, falava-se em uma ruptura dos moldes das quais as escolas estão pautadas, uma verdadeira quebra de paradigmas e durante a experiência do estágio compreendi o que isso significa... O professor é mediador, é quem não ensina, mas sim, orienta e instiga os alunos, o professor passa a estar numa posição de igualdade com seus alunos, onde juntos constroem-se aprendizagens. Muitas vezes tive que pesquisar para orientar os alunos, buscar caminhos, problematizar, enfim. Percebi que o professor não é o “detentor do saber”, pois não somos dicionários e não devemos dar respostas prontas, mas provocá-los para a busca de seus interesses. A Metodologia dos PA`s possibilita a vivência deste tipo de experiência.
Aos poucos fui percebendo que os alunos conquistavam autonomia nas suas buscas, também frente às tecnologias... Foram se apropriando da escrita, compreendiam os processos do PA, desenvolviam autoria, colaboravam uns com os outros na construção de aprendizagens, enfim, e, portanto, constatei que a Metodologia teve relevância para o desenvolvimento da alfabetização. Sob este prisma, penso em construir meu TCC, sobre os PA’s e a alfabetização, onde o foco deverá ser refinado um pouco mais.
Penso que como referencial teórico a profª Dra Luciane Corte Real, Beatriz Corso Magdalena e Iris Elisabeth Tempel Costa devem embasar meu trabalho quanto à metodologia de PA’s, e estou a escolher outros teóricos, Emilia Ferreiro, e/ou outros. É o primeiro esboço sobre minhas intenções do TCC, que com certeza, precisam ser amadurecidas e refinadas, e neste sentido, creio que as orientações das professoras Doutoras Carla e Márcia contribuirão para a efetivação do TCC, norteando minhas intenções e expectativas.
É um momento especial, importante e necessário para meu amadurecimento enquanto graduando em Pedagogia.
Vamos lá! Mãos a obra!
29 de mai. de 2010
TEORIA E PRÁTICA
Desde o início do estágio com os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental venho refletindo sobre a pertinência das teorias sobre alfabetização. Pergunto-me sobre como seria se não tivesse tido tal formação para estar em contato com os alunos, o que seria de minha prática pedagógica? Com certeza, seria uma prática excludente, desconectada, descontextualizada, enfim... Isso porque para mim é muito claro que, para compreendermos o processo de construção dos alunos no que tange a alfabetização, é primordial que conhecemos teorias voltadas para esta abordagem, metodologias e didáticas coerentes para a realidade da sala de aula.
Minha prática está pautada em princípios teóricos que dão significado as propostas da alfabetização, e para tal fez-se necessárias muitas leituras, estudos e pesquisas para que pudesse ter clareza sobre como se dá o processo de alfabetização, com ênfase especial, em como os alunos aprendem, e que hipóteses permeiam suas aprendizagens. Sem tais noções, seria impossível construir uma prática pedagógica que auxilie no desenvolvimento da alfabetização.
A alfabetização a que me refiro, entendo por uma construção da leitura e da escrita atrelada ao letramento, pois a codificação e decodificação são importantes para a compreensão lingüística e o letramento para que os alunos possam construir com propriedade a leitura de mundo, onde se complementam compreender o uso da língua e sua função social.
No que tange a alfabetização, posso afirmar que se trata de algo complexo, que requer muita observação, intervenção do professor, para que os alunos possam usufruir daquilo de que de fato precisa para se desenvolverem, o espaço da sala de aula deve ser rico de portadores de textos, de gêneros literários, de experiências, de confrontos, de trocas, enfim... É uma série de elementos a serem contemplados para que haja sucesso na proposta de alfabetizar. Além de tudo que considero importante no processo de alfabetização, não posso deixar de fora os processos internos dos alunos, que muitas vezes vão além do que é propiciado, requer muito mais, um olhar mais focado, sensibilidade, flexibilidade, compreensão, paciência, entendimento, ousadia, etc. Estes requisitos exigem bastante do professor, da prática pedagógica desenvolvida em sala de aula, e talvez, sejam eles os responsáveis por tamanha resistência por parte dos professores da escola em que trabalho, em assumir a alfabetização, visto que, o próprio professor acaba sendo avaliado segundo as conquistas ou fracassos dos alunos.
Alfabetizar é sempre um desafio, e para mim, um desafio apaixonante, pois a cada dia visualizamos os progressos, os feedbacks são imediatos, e vão nos orientando dia após dia, para que alimentamos nossos alunos de acordo com a sua fome de saber, conhecer e aprender... E quando a fome é pequena, temos que provocá-la, saber do que gostam de comer, qual o alimento que lhe causa prazer, e assim, gradativamente, tornando-os cada vez mais famintos, para que descubram que esta fome deve perdurar por toda nossa existência.
Estas são minhas reflexões, que refletem minhas convicções, minha opinião quanto a alfabetização!
Minha prática está pautada em princípios teóricos que dão significado as propostas da alfabetização, e para tal fez-se necessárias muitas leituras, estudos e pesquisas para que pudesse ter clareza sobre como se dá o processo de alfabetização, com ênfase especial, em como os alunos aprendem, e que hipóteses permeiam suas aprendizagens. Sem tais noções, seria impossível construir uma prática pedagógica que auxilie no desenvolvimento da alfabetização.
A alfabetização a que me refiro, entendo por uma construção da leitura e da escrita atrelada ao letramento, pois a codificação e decodificação são importantes para a compreensão lingüística e o letramento para que os alunos possam construir com propriedade a leitura de mundo, onde se complementam compreender o uso da língua e sua função social.
No que tange a alfabetização, posso afirmar que se trata de algo complexo, que requer muita observação, intervenção do professor, para que os alunos possam usufruir daquilo de que de fato precisa para se desenvolverem, o espaço da sala de aula deve ser rico de portadores de textos, de gêneros literários, de experiências, de confrontos, de trocas, enfim... É uma série de elementos a serem contemplados para que haja sucesso na proposta de alfabetizar. Além de tudo que considero importante no processo de alfabetização, não posso deixar de fora os processos internos dos alunos, que muitas vezes vão além do que é propiciado, requer muito mais, um olhar mais focado, sensibilidade, flexibilidade, compreensão, paciência, entendimento, ousadia, etc. Estes requisitos exigem bastante do professor, da prática pedagógica desenvolvida em sala de aula, e talvez, sejam eles os responsáveis por tamanha resistência por parte dos professores da escola em que trabalho, em assumir a alfabetização, visto que, o próprio professor acaba sendo avaliado segundo as conquistas ou fracassos dos alunos.
Alfabetizar é sempre um desafio, e para mim, um desafio apaixonante, pois a cada dia visualizamos os progressos, os feedbacks são imediatos, e vão nos orientando dia após dia, para que alimentamos nossos alunos de acordo com a sua fome de saber, conhecer e aprender... E quando a fome é pequena, temos que provocá-la, saber do que gostam de comer, qual o alimento que lhe causa prazer, e assim, gradativamente, tornando-os cada vez mais famintos, para que descubram que esta fome deve perdurar por toda nossa existência.
Estas são minhas reflexões, que refletem minhas convicções, minha opinião quanto a alfabetização!
20 de mai. de 2010
Aprendizagem do olhar...
A partir do texto Educando o olhar da observação – Aprendizagem do olhar, de Madalena Freire Weffort, sugerido pela orientadora de estágio Carla Meinerez e pela tutora Márcia Stormowski reafirmei a importância de estarmos atentos aos movimentos de aprendizagens e dificuldades de nossos alunos, pois não basta propormos atividades pertinentes e diversificadas, mas sim, observarmos como estão sendo construídas as hipóteses e aprendizagens pelos alunos a partir do que propomos, visto que, o foco está em como o aluno aprende e não como se ensina.
A observação é um exercício muito eficaz para diagnosticarmos o ponto de partida dos alunos, o que necessitam, como constroem, enfim, a observação nos situa e nos orienta para que possamos instigá-los transformando a zona real do conhecimento em zona proximal do conhecimento, como apontam as teorias de Vygotisky.
Um olhar direcionado é pautado no planejamento prévio do que se quer diagnosticar, para quê e como avançar, para que possamos avaliar e se auto-avaliar coerentemente.
Contudo, para mim está muito clara a pertinência da observação na prática pedagógica, pois o olhar sensível, flexível e reflexivo subsidia uma prática pedagógica mais harmônica.
Em síntese, o texto de Madalena Freire é oportuno para nossa formação docente, nos aponta um excepcional aporte para prática pedagógica que estamos realizando.
Referência Bibliográfica:
FREIRE, Madalena. Educando o olhar da observação – Aprendizagem do olhar. Texto retirado do livro: Observação, registro e reflexão. Instrumentos Metodológicos I. 2ª ED. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996.
A observação é um exercício muito eficaz para diagnosticarmos o ponto de partida dos alunos, o que necessitam, como constroem, enfim, a observação nos situa e nos orienta para que possamos instigá-los transformando a zona real do conhecimento em zona proximal do conhecimento, como apontam as teorias de Vygotisky.
Um olhar direcionado é pautado no planejamento prévio do que se quer diagnosticar, para quê e como avançar, para que possamos avaliar e se auto-avaliar coerentemente.
Contudo, para mim está muito clara a pertinência da observação na prática pedagógica, pois o olhar sensível, flexível e reflexivo subsidia uma prática pedagógica mais harmônica.
“Observar uma situação pedagógica não é vigiá-la, mas sim, fazer vigília por ela, isto é, estar e permanecer acordado por ela, na cumplicidade da construção do projeto, na cumplicidade pedagógica (FREIRE, Madalena, p.3, 1996)”.
Em síntese, o texto de Madalena Freire é oportuno para nossa formação docente, nos aponta um excepcional aporte para prática pedagógica que estamos realizando.
Referência Bibliográfica:
FREIRE, Madalena. Educando o olhar da observação – Aprendizagem do olhar. Texto retirado do livro: Observação, registro e reflexão. Instrumentos Metodológicos I. 2ª ED. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996.
5 de mai. de 2010
A PRÁTICA PEDAGÓGICA REQUER AÇÃO...
Muito tenho refletido, percebendo que a ação também á algo de muita importância no fazer pedagógico, quando intencionamos o desenvolvimento dos indivíduos que fazem parte da nossa sala de aula. Não basta refletir, é preciso muita ação, desprendimento, saber ouvir, estar atenta, observar, intervir, mediar, contribuir, cooperar, desestruturar (cognitivo), aparar (afetivo), integrar (social), enfim, são inúmeras as ações que a prática de sala de aula nos exige. Para tanto, estar embasada teoricamente, ter bem claro os princípios norteadores da prática pedagógica, as metodologias utilizadas, os objetivos e principalmente, conhecer o público de nossa “demanda” são questões imprescindíveis para o sucesso de nossa proposta de trabalho no âmbito escolar.
Estou me dedicando ao máximo para dar conta deste desafio estimulador que está sendo minha prática de estágio, são muitas horas diárias de reflexão, planejamento, re-planejamento, atuação, estudos, pesquisas, enfim, e estou tendo mais clareza do quanto ser educador requer que estejamos em constante processo de aprendizagem, abertos e dispostos as demandas que se modificam dia após dia.
É também no dia após dia que recebemos recompensas daquilo que estamos propondo, nos gestos e ações mais simples até as mais complexas, é através de trocas de olhares, de gestos de carinho, de progressos que percebemos de nossos alunos que vão nos revitalizando para seguirmos adiante e acreditarmos que muito é possível em si tratando de educação, de construção do conhecimento.
Horas difíceis, horas não, momentos de frustração e de realização, o estágio está sendo muito rico para meu desenvolvimento profissional e pessoal, pois estou experienciando, reafirmando teorias, desestabilizando conceitos, enriquecendo outros, enfim, numa mescla de sentimentos que me dão a idéia de que tudo vai dar certo, ou melhor, ao final, tudo será de grande valia.
Vamos lá!!!!
Estou me dedicando ao máximo para dar conta deste desafio estimulador que está sendo minha prática de estágio, são muitas horas diárias de reflexão, planejamento, re-planejamento, atuação, estudos, pesquisas, enfim, e estou tendo mais clareza do quanto ser educador requer que estejamos em constante processo de aprendizagem, abertos e dispostos as demandas que se modificam dia após dia.
É também no dia após dia que recebemos recompensas daquilo que estamos propondo, nos gestos e ações mais simples até as mais complexas, é através de trocas de olhares, de gestos de carinho, de progressos que percebemos de nossos alunos que vão nos revitalizando para seguirmos adiante e acreditarmos que muito é possível em si tratando de educação, de construção do conhecimento.
Horas difíceis, horas não, momentos de frustração e de realização, o estágio está sendo muito rico para meu desenvolvimento profissional e pessoal, pois estou experienciando, reafirmando teorias, desestabilizando conceitos, enriquecendo outros, enfim, numa mescla de sentimentos que me dão a idéia de que tudo vai dar certo, ou melhor, ao final, tudo será de grande valia.
Vamos lá!!!!
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24 de abr. de 2010
Em tempos de estágio...
Este período de estágio está sendo de grande valia para meu crescimento profissional, pois estou tendo de rever meus conceitos e minhas convicções, por não ter imaginado o quanto teria que estudar para trabalhar com os alunos de 2º ano. Na última sexta-feira, dia 16 de abril planejei trabalhar com um dos Mestres das Artes, Claude Monet e foi aí que senti a necessidade de aprofundar mais meus conhecimentos, não para ensiná-los, pois ninguém ensina a ninguém, mas para propiciá-los maios para a construção de novas aprendizagens, e também, para que minha mediação pudesse ser instigadora a altura destes alunos e de suas curiosidades.
Tenho sentido necessidade de rever teorias estudadas no Curso de Pedagogia para fundamentar minhas metodologias, para ter mais segurança no que estou propondo nos planejamentos, e principalmente, para perceber como o aluno constrói seu conhecimento, visto que, cada um constrói de formas distintas uns dos outros.
Contudo, percebo que ser educadora requer que estejamos em constante busca do saber, pois nunca estaremos prontos, sempre estaremos em processo de construção e re-construção do fazer pedagógico e de nossas metodologias e linhas orientadoras.
Em síntese, somos aprendizes durante toda a nossa existência!!!! Eternos aprendizes!!!
Tenho sentido necessidade de rever teorias estudadas no Curso de Pedagogia para fundamentar minhas metodologias, para ter mais segurança no que estou propondo nos planejamentos, e principalmente, para perceber como o aluno constrói seu conhecimento, visto que, cada um constrói de formas distintas uns dos outros.
Contudo, percebo que ser educadora requer que estejamos em constante busca do saber, pois nunca estaremos prontos, sempre estaremos em processo de construção e re-construção do fazer pedagógico e de nossas metodologias e linhas orientadoras.
Em síntese, somos aprendizes durante toda a nossa existência!!!! Eternos aprendizes!!!
Reflexão é um exercício importante na prática docente...
Nos últimos dias, planejando para minha prática de estágio, me dei conta do quanto a reflexão é um importante exercício, pois nos auxilia tanto para o planejamento quanto para o re-pensar e o re-significar da prática pedagógica.
É no exercício da reflexão que estabelecemos, construímos e reconstruímos nossa fazer, nossas linhas teóricas, nossos objetivos, nossas metodologias... A reflexão nos permite a realização da avaliação de nossas ações, bem como, uma auto-avaliação. Por meio da reflexão é que constatamos o que dá certo e o que não dá certo, a eficácia do que está sendo proposto para a aprendizagem, contatamos o que tem relevância na construção do conhecimento dos nossos alunos.
As reflexões nos trazem “o norte”, nos dão a direção e nos permite o redirecionamento necessário. Uma prática sem reflexão é uma prática sem vida, sem porquês, sem significados.
Mais do que nunca vivencio a legitimidade da importância da reflexão para uma prática pedagógica mais coerente com as necessidades dos alunos, visando o desenvolvimento integral destes sujeitos.Paulo Freire em seus escritos sempre exaltou a relevância da reflexão para o aprimoramento da prática pedagógica.
Somente a reflexão sobre a ação pode nos situar no tempo e no espaço!!!
É no exercício da reflexão que estabelecemos, construímos e reconstruímos nossa fazer, nossas linhas teóricas, nossos objetivos, nossas metodologias... A reflexão nos permite a realização da avaliação de nossas ações, bem como, uma auto-avaliação. Por meio da reflexão é que constatamos o que dá certo e o que não dá certo, a eficácia do que está sendo proposto para a aprendizagem, contatamos o que tem relevância na construção do conhecimento dos nossos alunos.
As reflexões nos trazem “o norte”, nos dão a direção e nos permite o redirecionamento necessário. Uma prática sem reflexão é uma prática sem vida, sem porquês, sem significados.
Mais do que nunca vivencio a legitimidade da importância da reflexão para uma prática pedagógica mais coerente com as necessidades dos alunos, visando o desenvolvimento integral destes sujeitos.Paulo Freire em seus escritos sempre exaltou a relevância da reflexão para o aprimoramento da prática pedagógica.
Somente a reflexão sobre a ação pode nos situar no tempo e no espaço!!!
7 de abr. de 2010
Incansáveis reflexões...
Mais algumas noites sem dormir, refletindo sobre a prática de estágio que bate a minha porta... e eu a abro; são inúmeras as “coceiras nas idéias”, como diz Rubem Alves.
Neste período de observação da turma de 2º ano da Escola Fernando Ferrari, na qual a partir do dia 12 de abril estarei atuando, não paro de pensar nas rupturas que estou disposta a efetivar. Participei nesta semana, mais precisamente, no dia 06 de abril da Reunião Pedagógica na escola para a reformulação dos Planos de Estudos por ano/série, aumentando ainda mais minhas angústias.
Em constante reflexão, fazendo uma reavaliação das contribuições do Curso de Pedagogia, bem como, das aprendizagens que construí, percebo a pertinência de mudar o paradigma da educação, no sentido de que não somos detentores do saber, mas sim, que ao invés de saber ensinar precisamos com urgência sabermos aprender, e ainda, conhecer como nossos alunos aprendem. Outra reflexão que faço, é quanto às exigências dos programas curriculares impostos pela instituição de ensino, que muitas vezes, nada tem a ver com o interesse e a realidade dos alunos, por isso, em nada instigam o desejo de aprender.
Sei o quanto é difícil romper estas barreiras, mas se cheguei até aqui é para desafiar e desafiar-me com o novo, pois tenho plena convicção de que provocar mudanças é algo trabalhoso, às vezes, tarefa árdua, mas não me doou por vencida se ao menos não tentar... nestas tentativas e ensaios estarão com certeza o desafio de trabalhar com PA’s e com as tecnologias da informação com a turma de 2º ano.
Este é meu desabafo da semana!!!!!!
Neste período de observação da turma de 2º ano da Escola Fernando Ferrari, na qual a partir do dia 12 de abril estarei atuando, não paro de pensar nas rupturas que estou disposta a efetivar. Participei nesta semana, mais precisamente, no dia 06 de abril da Reunião Pedagógica na escola para a reformulação dos Planos de Estudos por ano/série, aumentando ainda mais minhas angústias.
Em constante reflexão, fazendo uma reavaliação das contribuições do Curso de Pedagogia, bem como, das aprendizagens que construí, percebo a pertinência de mudar o paradigma da educação, no sentido de que não somos detentores do saber, mas sim, que ao invés de saber ensinar precisamos com urgência sabermos aprender, e ainda, conhecer como nossos alunos aprendem. Outra reflexão que faço, é quanto às exigências dos programas curriculares impostos pela instituição de ensino, que muitas vezes, nada tem a ver com o interesse e a realidade dos alunos, por isso, em nada instigam o desejo de aprender.
Sei o quanto é difícil romper estas barreiras, mas se cheguei até aqui é para desafiar e desafiar-me com o novo, pois tenho plena convicção de que provocar mudanças é algo trabalhoso, às vezes, tarefa árdua, mas não me doou por vencida se ao menos não tentar... nestas tentativas e ensaios estarão com certeza o desafio de trabalhar com PA’s e com as tecnologias da informação com a turma de 2º ano.
Este é meu desabafo da semana!!!!!!
29 de mar. de 2010
Repensar é a proposta...
Há algum tempo, em especial neste mês de março, venho refletindo e repensando acerca do Curso de Pedagogia, suas interdisciplinas e proposta, também sobre o estágio que estarei realizando nos próximos meses e fundamentalmente na prática pedagógica, no “ser educadora”.
Repensando minha trajetória desde o 1º semestre sinto-me um tanto aflita por não ter certeza se contemplarei as teorias por mim estudadas, ou melhor, se absorvi plenamente a proposta um tanto inovadora de realizar uma prática pedagógica mais “inclusiva”, atendendo a toda diversidade presente em sala de aula.
Neste período, as incertezas são inúmeras, as angústias, anseios pairam a todo o tempo em minhas reflexões...
As expectativas para a prática de estágio têm sabor de desafio, de quebra de paradigmas, de rompimento do velho atrelada ao desejo de fazer diferente.
Minhas “certezas temporárias” trazem consigo o desejo de atender as “necessidades” dos alunos, de trazer uma proposta pedagógica prazerosa, onde juntos aprenderemos, construiremos conhecimentos, ampliaremos nossa visão de mundo e muito mais!
O exercício de repensar me parece ser o grande segredo para avançarmos enquanto educadores, ação e reflexão para nova ação... é desta forma que vamos desenhando e redesenhando o caminho a seguir.
A aula presencial do dia 22 de março com a Coordenação do Curso trouxe um pouco de tranqüilidade quanto a supervisão de estágio, muitas vezes, considerada o “bicho papão”, e é neste momento de avaliação que compreendemos por meio da própria experiência aquilo que muitas vezes produzimos no ambiente escolar. Avaliar parece ser menos doloroso do que ser avaliado, e é desta “avaliação” que devemos repensar e refletir com muita seriedade, pois a mesma deve fazer parte da prática em sala com nossos alunos como parte do processo, e nem sempre esta é a postura assumida.
Pensar e repensar a avaliação, o processo de construção do conhecimento de cada aluno, a prática pedagógica propiciada e uma série de outras questões presentes no contexto escolar são uma atitude saudável e necessária quando pretendemos ser coerente.
Penso, contudo, que são das reflexões que nascem novas ações, e por isso não pretendo parar de repensar sobre minhas ações!
Repensando minha trajetória desde o 1º semestre sinto-me um tanto aflita por não ter certeza se contemplarei as teorias por mim estudadas, ou melhor, se absorvi plenamente a proposta um tanto inovadora de realizar uma prática pedagógica mais “inclusiva”, atendendo a toda diversidade presente em sala de aula.
Neste período, as incertezas são inúmeras, as angústias, anseios pairam a todo o tempo em minhas reflexões...
As expectativas para a prática de estágio têm sabor de desafio, de quebra de paradigmas, de rompimento do velho atrelada ao desejo de fazer diferente.
Minhas “certezas temporárias” trazem consigo o desejo de atender as “necessidades” dos alunos, de trazer uma proposta pedagógica prazerosa, onde juntos aprenderemos, construiremos conhecimentos, ampliaremos nossa visão de mundo e muito mais!
O exercício de repensar me parece ser o grande segredo para avançarmos enquanto educadores, ação e reflexão para nova ação... é desta forma que vamos desenhando e redesenhando o caminho a seguir.
A aula presencial do dia 22 de março com a Coordenação do Curso trouxe um pouco de tranqüilidade quanto a supervisão de estágio, muitas vezes, considerada o “bicho papão”, e é neste momento de avaliação que compreendemos por meio da própria experiência aquilo que muitas vezes produzimos no ambiente escolar. Avaliar parece ser menos doloroso do que ser avaliado, e é desta “avaliação” que devemos repensar e refletir com muita seriedade, pois a mesma deve fazer parte da prática em sala com nossos alunos como parte do processo, e nem sempre esta é a postura assumida.
Pensar e repensar a avaliação, o processo de construção do conhecimento de cada aluno, a prática pedagógica propiciada e uma série de outras questões presentes no contexto escolar são uma atitude saudável e necessária quando pretendemos ser coerente.
Penso, contudo, que são das reflexões que nascem novas ações, e por isso não pretendo parar de repensar sobre minhas ações!
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